O bebê sente quando a mãe está triste?
É natural que as mamães passem por momentos mais tristes ou complicados após o parto, afinal, com a chegada do novo bebê tudo muda.
Além disso, também é preciso considerar o baby blues ou a depressão pós-parto, que exigem um cuidado especial a mulher por parte de sua rede de apoio.
Mas, será que a criança sabe o que está acontecendo?
O bebê sente quando a mãe está triste?
Sim, o bebê sente quando a mãe está triste e também é afetado por isso. Mesmo que ainda não fale ou compreenda emoções com palavras, ele é extremamente sensível ao ambiente e às sensações de quem cuida dele.
Nos primeiros meses e até antes do nascimento, o vínculo entre mãe e bebê é tão profundo que emoções como alegria, estresse ou tristeza são captadas por meio de expressões, tom de voz, toques e até pela forma como o corpo reage.
A conexão emocional começa na barriga
Durante a gestação, o bebê já é exposto aos hormônios que a mãe libera, incluindo aqueles relacionados ao estresse e à tristeza, como o cortisol.
Nesse caso, altos níveis dessas químicas de forma prolongada podem afetar o sono, o desenvolvimento emocional e até a formação do vínculo no pós-parto.
Mas é importante lembrar: sentir tristeza ou cansaço durante a gravidez e no puerpério é natural.
O que merece atenção é quando essa sensação se torna constante e pesada, se isso está acontecendo com você, não deixe de procurar um médico!
O bebê percebe mais do que imaginamos
Após o nascimento, o bebê aprende sobre o mundo por meio da mãe ou da sua figura de referência, já que se ela está triste, sua voz muda, o olhar fica menos presente, os movimentos se tornam mais lentos.
Assim, ele pode ficar mais agitado, chorando sem motivo aparente ou até mais quieto e introspectivo.
Vale lembrar que isso não é culpa da mãe, mas sim um sinal de que os bebês “leem” o ambiente emocional à sua volta.
Cuidar da mãe é também cuidar do bebê
Mais importante do que esconder sentimentos, é entender que a saúde emocional da mãe importa, afinal, quando a mulher se sente acolhida, compreendida e apoiada, a conexão com o bebê acontece de forma mais leve e segura.
Por isso:
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Converse com alguém de confiança sobre o que está sentindo;
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Busque grupos de apoio à maternidade, virtuais ou presenciais;
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Não hesite em procurar um psicólogo ou terapeuta se sentir necessidade;
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Lembre-se de pedir ajuda.
Mesmo em momentos difíceis, o vínculo entre mãe e bebê continua sendo construído com carinho, cuidado e presença.
E além de tudo isso, se o bebê sente sua tristeza, ele também sente seu amor, que é o que mais importa!



