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28/05/2025

Diástase abdominal após a gestação: o que é e como tratar?

Durante a gravidez, o corpo se transforma literalmente em um lar: abriga, protege, sustenta e cria. E, como toda casa que passa por grandes mudanças, ele pode precisar de um tempo para se reorganizar.

E aí, em meio a mamadas, fraldas e noites mal dormidas, algumas mães percebem algo diferente: uma barriguinha que insiste em ficar, uma sensação de fraqueza no abdômen ou um “vão” entre os músculos que antes eram mais firmes.

Se você já se olhou no espelho e pensou “minha barriga ainda está esquisita, será que é normal?”, saiba que você pode estar diante de algo chamado diástase abdominal. Entenda mais sobre isso abaixo.

O que é a diástase abdominal?

Durante a gestação, os músculos retos abdominais (aqueles que formam o “tanquinho”) se afastam para dar espaço ao crescimento do útero e do bebê. Esse processo é chamado de diástase dos retos abdominais.

Em muitos casos, essa separação volta ao normal após o parto, especialmente com a ajuda de exercícios adequados e acompanhamento profissional. 

No entanto, quando isso persiste além de seis a oito semanas, pode ser considerado uma diástase funcional que precisa de atenção.

Como saber se você tem diástase?

Se você está em dúvida se tem ou não uma diástase, os sinais mais comuns incluem:

  • Uma protuberância no meio da barriga (principalmente ao fazer esforço ou sentar);

  • Sensação de fraqueza no abdômen;

  • Dores na lombar ou postura alterada;

  • Dificuldade em recuperar a firmeza abdominal mesmo com alimentação e exercícios leves.

O diagnóstico pode ser feito por um fisioterapeuta pélvico ou médico, com testes manuais ou, em casos específicos, com ultrassonografia.

Quais os riscos de não tratar?

A diástase não tratada pode trazer desconfortos que vão além da estética. A separação muscular pode comprometer a postura, o equilíbrio, o funcionamento do core e até favorecer dores lombares, hérnias e incontinência urinária.

Por isso, não é apenas sobre “voltar à forma”, mas sobre cuidar do seu corpo com respeito ao que ele viveu durante a gestação.

Como tratar a diástase abdominal?

A boa notícia é que, geralmente, o tratamento é possível e bem mais simples do que se imagina. 

O primeiro passo é buscar uma avaliação profissional para entender o grau da diástase e o melhor caminho de reabilitação. Dependendo do seu caso, os métodos mais comuns envolvem:

  • Exercícios de fortalecimento abdominal profundo, especialmente voltados ao transverso do abdômen (com foco em contrações suaves e respiração);

  • Fisioterapia pélvica e abdominal com profissionais especializados em saúde da mulher;

  • Evitar exercícios tradicionais de abdominal (como o “crunch”), pois podem agravar a separação;

  • Ajustes na postura e no movimento diário, como levantar da cama e carregar o bebê.

Em casos mais graves, ou quando há hérnias associadas, o tratamento inclui cirurgia corretiva como última alternativa e com acompanhamento médico.

A diástase abdominal é bem comum, afinal, o corpo da mulher passa por muitas mudanças durante a gestação, e reconhecer tudo isso com atenção e apoio profissional é parte do autocuidado que toda mãe merece.

Se você suspeita de diástase, procure ajuda especializada. Com paciência e orientação correta, é possível recuperar a força do seu abdômen e se reconectar com o seu corpo de forma saudável e segura.

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