Como praticar a escuta ativa com seu filho desde cedo? 4 dicas!

Ouvir não é o mesmo que escutar, já que isso exige presença, conexão e acolhimento.
E quando se trata da relação entre pais e filhos, especialmente nos primeiros anos de vida, a escuta ativa é uma das ferramentas mais poderosas para fortalecer vínculos, estimular o desenvolvimento emocional e cultivar confiança mútua.
Ainda que seu bebê ainda não fale, ele se comunica o tempo todo: pelo choro, pelas expressões, pelos gestos e pelo olhar. E desde cedo, ele sabe quando está sendo realmente ouvido.
O que é escuta ativa?
Escuta ativa é conseguir ouvir alguém com atenção plena, sem interrupções, julgamentos ou distrações. Significa estar presente de verdade com o corpo, a mente e o coração.
Na prática com as crianças, a escuta ativa envolve validar sentimentos, acolher dúvidas, observar comportamentos e demonstrar interesse de verdade, mesmo que o que esteja sendo dito pareça simples ou repetitivo.
Por que começar na infância?
A infância é quando a criança está construindo sua autoestima, segurança emocional e capacidade de se comunicar.
Assim que ela percebe que os pais, seus avós ou parentes realmente a escutam, aprende que sua voz tem valor, impactando em como se expressa, resolve conflitos e sua relação com o mundo ao longo da vida.
Além disso, a escuta ativa ajuda também a:
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Reduzir birras e crises;
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Prevenir dificuldades de comunicação;
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Fortalecer o vínculo afetivo;
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Ensinar respeito desde cedo.
Como praticar escuta ativa com seu filho?
Diante de todas as vantagens acima, a escuta ativa deve ser praticada desde cedo. Mas, como? Confira as nossas dicas:
1. Observe com atenção
Note o choro, o movimento dos olhos, o jeito como ele reage a determinados sons ou toques. Saber responder a essas formas de comunicação é o início da escuta ativa.
2. Dê tempo para o seu filho se expressar
Conforme a criança começa a balbuciar ou a formar frases, evite interromper ou completar por ela.
Espere, com paciência, que ela termine o pensamento. Isso demonstra respeito e encoraja a autonomia.
3. Ajoelhe-se, olhe nos olhos
Quando seu filho falar algo, agache-se para ficar na altura dele. O contato visual e o corpo virado para a criança tornam tudo mais confortável, tanto a comunicação, como a expressão.
4. Valide sentimentos
Em vez de minimizar o que está acontecendo com frases como “não precisa chorar!”, valide os sentimentos, como “eu entendo que você está chateado”. Isso ensina a criança a reconhecer o que está sentindo e lidar com essas emoções.
Praticar a escuta ativa desde os primeiros meses de vida que você dá ao seu filho e a si mesma.
É um gesto de amor silencioso que comunica seus sentimentos com paciência, presença e empatia, construindo não apenas uma boa comunicação, mas um vínculo seguro, que acompanhará vocês por toda a vida.