Introdução alimentar: como e quando começar?
A amamentação é a forma de alimentar o bebê com todos os nutrientes e ingredientes necessários para um desenvolvimento completo e saudável.
Mas, depois de certo tempo, mais precisamente seis meses, é recomendado que a introdução alimentar tenha seu início para complementar a nutrição do pequeno.
É natural que dúvidas apareçam sobre como deve ser executada, quais são as indicações e cuidados necessários, portanto, confira mais sobre abaixo.
O que é introdução alimentar?
A introdução alimentar é o momento em que o bebê começa a se alimentar de outros itens além do leite materno.
Aqui é importante frisar que essa iniciação de novos alimentos não significa a substituição da amamentação ou fórmula complementar, apenas sendo efetivada de forma paralela.
Esse processo pode durar entre meses e anos, o que definirá o tempo é a adaptação do bebê e o ritmo dele.
Nesse caso, é recomendado pela própria OMS que essa ação seja iniciada nos seis primeiros meses do bebê - contanto que esse não tenha sido prematuro ou tenha demais problemas de saúde específicos.
Introdução alimentar: momento certo!
É preciso ter atenção em como o organismo do bebê está se comportando para que esse processo possa ser o mais tranquilo e calmo possível.
O nenê geralmente usa a linguinha para colocar para fora aquilo que não seja o leite, um reflexo natural chamado de protrusão, onde significa que o pequenino ainda não está pronto para o consumo de sólidos.
Além disso, é aproximadamente no sexto mês que as bactérias do intestino e as enzimas digestivas estão mais propícias a proteger o corpinho de infecções.
Ademais, o rim já está mais pronto para eliminar maiores quantidades de sódio, assim como o sistema imunológico que receberá com saúde novas proteínas e nutrientes.
Por isso, mamãe e papai, estejam atentos a alguns sinais simples que demonstram quando é a hora mais recomendada para começar a introdução alimentar:
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Observe se o bebê possui interesse pelo o que você está comendo;
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Repare se o mesmo já tem mais sustentação do tronco e consegue se sentar sem precisar de apoio;
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Veja se já consegue segurar objetos com as mãozinhas;
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Já demonstra movimentos com a boca, simulando mordidas, mesmo sem a presença de dentes.
Como começar a introdução alimentar?
Após confirmar com seu pediatra de confiança que é a hora de começar essa ação, é preciso priorizar alguns alimentos, como:
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Frutas: banana, abacate, mamão, laranja, kiwi e manga;
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Proteínas: peixes, carnes, frangos, tofu e ovos;
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Legumes: feijão, grão de bico, ervilha e lentilha;
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Vegetais: chuchu, abóbora, quiabo, cenoura, tomate e beringela;
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Tubérculos: batata, batata baroa, inhame, cará e aipim;
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Cereais: arroz, milho, aveia, macarrão e quinoa.
Além disso, é primordial que o consumo de alguns alimentos seja evitado nessa fase de adaptação, como:
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Refrigerantes;
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Produtos industrializados;
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Chocolates e doces;
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Adicionar sal ou açúcar na preparação da comida;
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Gelatinas;
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Sucos industrializados;
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Mel.
Muitos desses itens devem ser evitados para reduzir a chance do desenvolvimento de alergias, assim como doenças como diabetes, hipertensão ou obesidade.
Métodos da introdução alimentar: conheça!
Você sabia que existem vários tipos de métodos que são usados para a introdução alimentar? Veja quais são eles a seguir:
Método tradicional de alimentação complementar
Recomendado pela SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria - , o Método Tradicional de Alimentação Complementar é sempre oferecido por meio de um adulto usando uma colher.
Nesse caso, é iniciado com itens pastosos como sopinhas ou purês e alimentos amassados.
Assim, é preciso atenção à resposta do bebê, não forçando o consumo de alimentos além do comum.
Geralmente com 8 meses já é possível oferecer alimentos com maiores pedaços, onde com a idade de 1 ano, é natural comer em formatos comuns.
Método BLW
O significado de BLW é o Baby-Led Weaning, que quer dizer “desmame guiado pelo bebê”. Nesse caso, essa alimentação deve acontecer de maneira gradual.
Assim, o bebê deve se auto guiar e descobrir os prazeres e texturas, “brincando” com a comida e descobrindo os sabores de forma natural.
Tudo isso ajuda no desenvolvimento cognitivo, onde o mesmo toma mais consciência sobre o que está fazendo e do que gosta de consumir. Diferente do modelo anterior, aqui não há o uso de utensílios, onde todo o processo é feito com as mãozinhas da criança, sentando sem apoio.
Mas, atenção: os alimentos devem ser cortados em pedaços que possam-se segurar, mas, que não aumentem chances para engasgos, como é o caso das uvas, por exemplo.
Dicas para começar a introdução alimentar!
Algumas dicas essenciais são recomendadas para os responsáveis durante a introdução de alimentos para o bebê. Nesse caso:
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Olhe e converse com o bebê durante o momento da refeição;
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Ofereça os alimentos de maneira separada;
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Não deixe a criança sozinha durante o processo;
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Tenha paciência e não apresse o pequeno;
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Esteja atento a quando o nenê está com fome e quando está saciado;
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Não castigue a criança ou faça chantagens para que coma.
Lembre-se de quais foram os alimentos que você, mamãe, mais consumiu durante a sua gravidez, pode ser que seja interessante começar a introdução de seu pequeno com esses itens específicos.
Assim, as chances de que sejam negados são bem menores. Mas, caso isso aconteça, não se preocupe!
Se encontrar dificuldades muito além do comum para realizar esse processo com o bebê, não hesite em falar com o pediatra ou especialista, ele com certeza te ajudará com mais precisão.
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